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Método e indicadores para a bioeconomia inclusiva na Amazônia 

Artigo publicado no Journal Sustainability defende que a bioeconomia deve incentivar atividades econômicas que preservem a biodiversidade e fortaleçam as comunidades locais, promovendo seu bem-estar e diversidade cultural. Seus autores, pesquisadores associados ao Projeto Bioeconomia, propõem um método e indicadores  de avaliação.

Para uma validação inicial da abordagem, o método  foi aplicado à cadeia de valor do pirarucu (Arapaima gigas) na Amazônia brasileira. O estudo mostra que as pescarias gerenciadas são viáveis e trazem benefícios socioeconômicos, mas ainda existem desafios em relação à renda complementar, atratividade para as comunidades locais e falhas institucionais.

Como citar

Saes, M. S. M., Saes, B. M., Feitosa, E. R. M., Poschen, P., Val, A. L., & Marcovitch, J. (2023). When Do Supply Chains Strengthen Biological and Cultural Diversity? Methods and Indicators for the Socio-Biodiversity Bioeconomy. Sustainability, 15(10), 8053. https://www.mdpi.com/2071-1050/15/10/8053


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3º Boletim do Observatório de Bioeconomia (OBio)

O terceiro boletim produzido no âmbito do Observatório de Bioeconomia (OBio) foca-se no tema da Bioeconomia Amazônica. O relatório, elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), desenvolve tanto um mapeamento das iniciativas existentes, como um panorama da produção científica sobre a bioeconomia Amazônica.

A partir da revisão científica, o documento define e analisa 12 clusters temáticos. Alguns deles, tratam de desafios para a região como o desmatamento, a contaminação do ecossistema por mercúrio e a disseminação da malária. Outros, levantam potenciais, tais como dos produtos Amazônicos, biodiversidade, diversidade genética e plantas medicinais. Entre as matérias-primas trabalhadas, o relatório destaca as seis mais mencionadas, sendo: açaí, castanha do Pará, cacau, piper, guaraná e buriti.

Finalmente, o boletim aponta três pontos em torno dos quais giram as discussões sobre os potenciais da bioeconomia: (i) equilíbrio com a natureza; (ii) compreensão do valor real da bioeconomia; e (iii) importância dos aspectos sociais, incluindo a valorização dos conhecimentos tradicionais.

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Nova agroindústria atua em rios da Amazônia e leva mais renda para comerciantes de açaí

Por Walace de Jesus | Jornal da USP – Uma agroindústria flutuante foi inaugurada na Amazônia no último mês de maio. A Balsa-Açaí, como ficou conhecida, é uma indústria idealizada para processar frutas em comunidades mais distantes de Manaus, mas especialmente o açaí. O empreendimento é movido a luz solar e percorrerá os rios Amazonas, Solimões, Madeira, Purus, Juruá e Japurá. Com capacidade de armazenamento de 300 toneladas de açaí, o projeto pode transformar 20 toneladas de açaí por dia em 12 toneladas de polpa, além de beneficiar comunidades ribeirinhas com aumento de lucros e otimização do transporte do fruto. 

A retirada da figura do atravessador e o maior aproveitamento do fruto são grandes vantagens para o sucesso da iniciativa – Foto: Revista IEA

A agroindústria é uma iniciativa do grupo Transportes Bertolini e da Valmont Solutions, que, juntos, investiram mais de R$ 20 milhões para a construção da plataforma flutuante. O primeiro destino da Balsa-Açaí foi Coari, município que fica a 363 quilômetros da capital amazonense. De acordo com o governo do Amazonas, o quilo do açaí no município está com valor médio de R$ 2,15 e a compra diária da indústria flutuante é de 400 sacas. 

O amazônida e professor do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo, Edson José Vidal da Silva, comenta que a iniciativa representa muitas vantagens para o mercado do açaí, mas que uma preocupação é a capacidade de produção da própria floresta. “A iniciativa é interessante, mas devemos nos preocupar com o manejo da espécie e pensar a produção de forma sustentável”, comenta.

 “Quando pensamos em um produto não madeireiro e essa iniciativa não podemos esquecer a sustentabilidade da floresta em todas essas regiões em que a barca irá atuar”, explica. Para Vidal, é importante que a espécie consiga realizar suas taxas vitais para que não seja extinta localmente. “Se o fruto for exaustivamente retirado, impactos serão gerados para a fauna e à própria regeneração da espécie.”

Dentre a análise da nova indústria, o professor ressalta que a retirada da figura do atravessador e o maior aproveitamento do fruto são grandes vantagens para o sucesso da iniciativa. “Também podemos pensar em uma cadeia completa de aproveitamento dessa espécie para a economia dessas cidades”, sugere o professor. Além disso, para as comunidades ribeirinhas que moram distantes de Manaus, o projeto vai gerar otimização no transporte do fruto e maior lucro para os que o comercializam. “Vai reduzir o custo do transporte e também vai retirar a figura do atravessador, que acaba não deixando um recurso melhor para os ribeirinhos”, explica.  

A iniciativa só pôde ser concretizada a partir da alteração do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na Instrução Normativa n° 72/2018 com a Instrução Normativa n° 04/2021, que possibilitou o registro de estabelecimentos de produção de bebidas moveis a partir de critérios estabelecidos pela pasta da agricultura. 

Vidal também revela que, além de relevância econômica, o açaí também tem importância nutricional para a população amazonense, que o consome não como uma simples sobremesa, mas muitas vezes como uma refeição completa. “É um produto importante e, ao longo do tempo, começou a entrar nas cidades com a migração do pessoal rural até se tornar esse fruto conhecido no mundo e aumentar o mercado”, explica. Ele também expressou sua preocupação em relação à acessibilidade dessas populações tradicionais ao fruto devido à crescente demanda.

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Soluções baseadas na natureza são essenciais para combater mudanças climáticas e a perda de biodiversidade

Elton Alisson  |  Agência FAPESP – A conservação de ecossistemas, como áreas florestais, pantanosas ou ocupadas por pastagens naturais, e a restauração de áreas já degradadas são essenciais para enfrentar, conjuntamente, dois dos maiores desafios globais atualmente: as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade.

Pesquisadores analisam estratégias de conservação de ecossistemas e recuperação de áreas degradadas na segunda edição da série Conferências FAPESP 60 anos (foto: Agência Brasil)

Essas soluções baseadas na natureza são especialmente importantes para serem implementadas no Brasil, uma vez que a maior parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do país, que impulsionam o aquecimento global, está associada a mudanças no uso da terra, lideradas pelo desmatamento para abertura de áreas de pastagem ou agrícolas. A prática provoca a liberação de gás carbônico armazenado nas plantas e também a fragmentação e perda de hábitats, apontadas como duas das principais causas de declínio de espécies mundialmente.

A avaliação foi feita por pesquisadores palestrantes da segunda edição da série Conferências FAPESP 60 anos, com o tema “Mudanças climáticas e biodiversidade: os avanços da ciência”, realizada ontem (21/07). Os debates foram mediados por Ronaldo Pilli, vice-presidente da FAPESP.

“A conservação de áreas intactas representa hoje uma opção para manter os estoques de carbono. Já a restauração de áreas degradadas permitiria sequestrar carbono da atmosfera e a reconexão de fragmentos naturais, o que pode resultar em benefícios para a biodiversidade”, disse Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB).

De acordo com a pesquisadora, globalmente as mudanças no uso da terra e floresta representam 24% das emissões globais. No Brasil, atingem mais de 60% e vêm aumentando nos últimos anos em razão do desmatamento, principalmente da Floresta Amazônica.

Em 2019, por exemplo, o Brasil respondeu pela perda de um terço de florestas tropicais primárias no mundo e por 41% no período de 2002 a 2020.

“O que se observa é que essa perda de floresta primária vem ocorrendo acentuadamente em territórios indígenas, que tradicionalmente são áreas onde o desmatamento é muito baixo e que têm protegido a floresta ao longo dos últimos anos”, apontou.

Apesar de ocorrer em maior escala na Amazônia, essa perda não tem se restringido a esse bioma. Em 2020, o Cerrado perdeu uma área quatro vezes maior que a Grande São Paulo e o desmatamento tem crescido também da Mata Atlântica.

“Essas mudanças no uso do solo no Brasil representam uma via de mão dupla”, avaliou Bustamante. 

“Ao mesmo tempo em que a conversão de vegetação nativa para a agropecuária, associada ao aumento da frequência de queimadas, tem impacto direto sobre as emissões de gases de efeito estufa, terá também impacto no setor agrícola, que será o que mais vai sofrer com as mudanças climáticas e com os efeitos das alterações na temperatura e na disponibilidade hídrica”, disse Bustamante.

Impactos na agricultura

Alguns dados apresentados por Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), referendam essas constatações.

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apresentado por Artaxo, indicou um aumento médio entre 4 ºC e 5,5 ºC na temperatura entre 2071 e 2099 na região central do Brasil, onde está estabelecido o agronegócio.

Outro estudo de autoria de pesquisadores da Embrapa Informática Agropecuária, publicado em 2019 e também citado por Artaxo, apontou que o Brasil está se tornando mais seco. As áreas no país com registro de alto índice de déficit de chuva, antes restritas à região do Nordeste, se estenderam para Goiás e Mato Grosso – dois dos principais Estados produtores de soja e carne.

“A economia brasileira baseada só na produção de carne e de soja, por exemplo, pode não ser competitiva daqui a dez anos ou mesmo na década atual”, disse Artaxo.

Segundo o pesquisador, as evidências das mudanças climáticas no planeta são extensas e incluem o aumento de eventos climáticos extremos, como as recentes inundações na Europa, ondas de calor nos Estados Unidos e no Canadá, crise hídrica no Brasil e aquecimento do oceano e da atmosfera.

As emissões de carbono, ele explica, estão fazendo com que as concentrações de gases que controlam o clima do planeta aumentem rapidamente – a de dióxido de carbono (CO2) aumentou 66%, a de metano 259% e a do óxido nitroso (N2O) 120% desde 1750 – e mudando a composição da atmosfera terrestre. Com isso, a temperatura do planeta já aumentou 1,2 ºC.

“Esse aumento de temperatura pode parecer pouco, mas é muito significativo para o funcionamento básico de um ecossistema. E tem contribuído para o aumento da frequência de eventos climáticos extremos que temos visto”, afirmou Artaxo.

De acordo com o pesquisador, a temperatura média nos continentes já aumentou 1,7 ºC, uma vez que eles aquecem muito mais do que o planeta como um todo porque os oceanos absorvem gigantescas quantidades de calor.

“Nos continentes, já ultrapassamos o limite seguro de aumento da temperatura, de 1,5 ºC, indicado pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas]”, disse Artaxo.

Nos últimos 110 anos, a temperatura no Nordeste do Brasil, por exemplo, aumentou entre 2,2 ºC e 2,5 ºC. Já na região do Ártico aumentou mais de 3 ºC.

“Esse aumento muito significativo da temperatura afeta o funcionamento de ecossistemas, a biodiversidade, a saúde da pessoas e tem impactos socioeconômicos muito grandes”, afirmou Artaxo.

Impactos na biodiversidade

A partir de 2050, as mudanças climáticas podem se tornar o principal vetor da perda de biodiversidade global, apontou Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) e membro da coordenação do Programa BIOTA-FAPESP. 

“Temos um conjunto enorme de fatores, que vão desde o aquecimento global, passando por mudanças na distribuição de chuvas, pela poluição, pelo uso excessivo de fertilizantes e pela introdução de espécies exóticas, entres outros fatores que têm exercido enorme pressão e levado ao desaparecimento de toda uma fauna de invertebrados”, apontou Joly.

Alguns desses invertebrados, como as abelhas, são importantíssimos para a manutenção da polinização das principais culturas agrícolas cultivadas em países como o Brasil, ele exemplificou.

O ritmo de perda de espécies indica que o mundo corre o sério risco de assistir nas próximas décadas a uma sexta extinção em massa.“A crise da biodiversidade está atingindo um limite muito perigoso”, afirmou Joly.

Na avaliação do pesquisador, enquanto a atual crise sanitária, causada pela pandemia de COVID-19, tem a perspectiva de ser solucionada nos próximos dois anos com o avanço da vacinação e a emergência climática poderá ser debelada em 100 a 150 anos com a redução significativa nas emissões de GEE, a perda da biodiversidade global poderá ser irreversível.

“Não vamos recuperar as espécies que estão sendo extintas hoje. Por isso, é preciso reverter as taxas de extinção antes que serviços ecossistêmicos [prestados pela natureza, como prover água limpa] sejam definitivamente comprometidos”, alertou.

A atuação da FAPESP no financiamento à pesquisa nesses dois temas – biodiversidade e mudanças climáticas – tem sido fundamental para o avanço dessas agendas em nível global, apontaram os participantes do evento.

“Cada vez mais diferentes nações e entidades supranacionais, mas também empresas responsáveis e partidos políticos têm fortalecido uma agenda que privilegia esses dois tópicos”, avaliou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

“No Brasil, a FAPESP, a ABC [Academia Brasileira de Ciências], a SBPC [Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência], a Aciesp [Academia de Ciências do Estado de São Paulo] e as nossas universidades têm liderado um movimento para fundamentar o desenvolvimento do conhecimento baseado na pesquisa sobre a biodiversidade e as mudanças climáticas globais”, afirmou Zago.

A íntegra da Conferência pode ser assistida no youtube:
 

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Bioeconomia no Brasil e no mundo

Essa publicação deste boletim temático: Bioeconomia no Brasil e no Mundo do CGEE – Centro de gestão e estudos estratégicos do MCTI, resume a produção científica em temas ligados à bioeconomia no Brasil e no mundo. Por meio de análise de clusters temáticos e de cooperação, é possível situar a produção científica em 15 clusters temáticos.

Embora restrito ao subconjunto das publicações científicas presente na base Web of Science, o boletim possibilita uma visão panorâmica, oferecendo um recorte temático de interesse para conhecer o campo de produção científica nos temas correlacionados à bioeconomia.

Para conhecer a publicação e o contexto das discussões sobre o tema, visite o site do CGEE.

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Amazônia à mesa

O preparo e o consumo de alimentos é, provavelmente, a mais significativa das atividades humanas em termos de definição de contornos culturais. Dessa forma, a inclusão de novos elementos sejam técnicas ou ingredientes, evocam a formidável capacidade das sociedades humanas de produzirem seus traços de identidade à medida que se constroem, na interação entre universos culturais e simbólicos distintos.

Esse receituário, busca desenvolver a partir de um conjunto de técnicas de referência para o preparo de alimentos saudáveis e de amplo reconhecimento por profissionais e amantes das artes culinárias, a introdução de ingredientes menos conhecidos nas metŕopoles e nos grandes centros urbanos, mas familiares no cotidiano dos povos da floresta, dos ribeirinhos e dos interiores do país.

Alimentos que, pela consagração do uso tradicional são por vezes marcadores de identidades regionais, como o açaí, a castanha do Brasil ou o pirarucu, ou até por vezes, culturas alimentares exóticas que tiveram uma aceitação pelas peculiaridades e pela adapatção ao clima do Brasil, como a Jaca, manga ou a tilápia. Reunem-se nesse livro, essas combinações que permitem sugerir a fundação d euma culinária que possa dizer-se típica e respeitando a diversidade de ingredientes cuja exploração, pode dar-se em respeito à floresta.

Do bolo salgado de pirarucu com repolho ao pão de polpa de açaí, o uso da macaxeira, ou da mandioca, ou aipim, com o jerimum, tornam a leitura dessa compilação agradável à curiosidade cultural e o seu uso como guia culinário, certamente, um meio de deleitar-se com a riqueza e variedade de sabores, alguns bem conhecidos, outros em menor grau para um leitor urbano que se aventure.

A publicação fornece um guia completo que permite seu uso como referencia didática, oferecendo dicas e fundamentos para o preparo de alimentos saudáveis e seguros.

O projeto dessa publicação é resultado de cooperação entre o governo da Alemanha e do Brasil, por meio da GIZ, projeto de mercados verdes e consumo sistentável, com apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

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Cacau Publicações Videos

Diretizes estratégicas Cacau 2030

O Cocoa Action Brasil representa uma iniciativa pré-competitiva multistakeholder de caráter público privada criada em 2018. A World Cocoa Foundation (WCF) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lideram a iniciativa que conta com a participação de diversas outras organizações com capacidades e recursos complementares com o propósito de aprimorar a competitividade e a sustentabilidade da cadeia de valor do cacau brasileira. Foi lançada no mês de maio um conjunto de diretrizes que visam a melhoria das condições de vida e de trabalho na cadeia produtiva do cacau. As diretrizes partem dos resultados dos estudos desenvolvidos pela OIT, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Cocoa Action. 

Como resultados desta iniciativa, pretende-se: 1) aumentar a base de conhecimento e conscientização sobre os direitos dos trabalhadores na cadeia produtiva do cacau; 2) fortalecer o por público local para promover o trabalho decente e manter as crianças na escola; 3) aumentar a produtividade e a renda dos produtores de cacau; 4) implementar o monitoramento das condições de trabalho na cadeia produtiva do cacau.

Para mais detalhes, consulte:

Vídeo do lançamento das diretrizes 2030

Diretrizes completas. Disponível em (Cadeia Produtiva do Cacau – Documento Sintese Lancamento Diretrizes)

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Castanha do Brasil Publicações

Oportunidades de financiamento para a cadeia da Castanha-do Brasil

A castanha-do-brasil possui histórica importância social e ambiental para a Amazônia, um bioma cuja conservação depende da viabilidade das estratégias de uso sustentável dos seus recursos. Além de gerar trabalho e renda para milhares de extrativistas, essa cadeia presta valiosa contribuição na conservação do bioma.


Partindo da análise das atuais formas de financiamento da cadeia, a Conexsus busca identificar oportunidades e caminhos para a ampliação do uso de financiamento na base da produção extrativista.

Esse documento visa ativar o ecossistema de negócios comunitários
de impacto socioambiental visando à geração de renda no campo e à conservação de florestas e biomas.

O Instituto Conexões Sustentáveis – Conexsus é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para ativar o ecossistema de negócios comunitários rurais e florestais para aumentar a renda dos pequenos produtores e fortalecer a conservação dos ecossistemas naturais.

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Padrões de sustentabilidade nas cadeias de valor

O Instituto Terroá e parceiros, no âmbito do Projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável, cooperação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), publicaram dois estudos sobre Padrões de Sustentabilidade, um sobre a cadeia de valor do açaí e outro sobre a cadeia de valor da castanha-do-brasil.

Acesse os documentos

Padrões de sustentabilidade na cadeia do açaí
Padrões de sustentabilidade na cadeia da castanha-do-Brasil

O objetivo das publicações é apresentar padrões de sustentabilidade adotados atualmente para esses dois produtos da sociobiodiversidade amazônica – com destaque para alguns dos sistemas de certificação mais utilizados – a partir de estudos de caso de associações, cooperativas e empresas certificadas atuantes no setor.

Acesse os documentos no site do Instituto Terroá.

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Açaí Publicações

Conhecimento tracidional sobre usos do açaí

Esse artigo, escrito com colaboração de pesquisadores da UFAM e do INPA, trata de um levantamento sobre usos tradicionais em três diferentes comunidades na reserva Piagaçi-Purus no estado do Amazonas.

O texto refere-se à imensa complexidade das intereações entre ambiente e sociedade e sobre a importância de recuperar esse conhecimento na investigação dos aspectos socioculturais com implicações no desenvlvimento da região.

2021-Lay-et-al. International Journal of Environment, Agriculture and Biotechnology. Vol-6, Issue-1; Jan-Feb, 2021
ISSN: 2456-1878 – https://dx.doi.org/10.22161/ijeab.61.17 127