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Amazônia à mesa

Receitas com produtos da sociobiodiversidade para a alimentação escolar

O preparo e o consumo de alimentos é, provavelmente, a mais significativa das atividades humanas em termos de definição de contornos culturais. Dessa forma, a inclusão de novos elementos sejam técnicas ou ingredientes, evocam a formidável capacidade das sociedades humanas de produzirem seus traços de identidade à medida que se constroem, na interação entre universos culturais e simbólicos distintos.

Esse receituário, busca desenvolver a partir de um conjunto de técnicas de referência para o preparo de alimentos saudáveis e de amplo reconhecimento por profissionais e amantes das artes culinárias, a introdução de ingredientes menos conhecidos nas metŕopoles e nos grandes centros urbanos, mas familiares no cotidiano dos povos da floresta, dos ribeirinhos e dos interiores do país.

Alimentos que, pela consagração do uso tradicional são por vezes marcadores de identidades regionais, como o açaí, a castanha do Brasil ou o pirarucu, ou até por vezes, culturas alimentares exóticas que tiveram uma aceitação pelas peculiaridades e pela adapatção ao clima do Brasil, como a Jaca, manga ou a tilápia. Reunem-se nesse livro, essas combinações que permitem sugerir a fundação d euma culinária que possa dizer-se típica e respeitando a diversidade de ingredientes cuja exploração, pode dar-se em respeito à floresta.

Do bolo salgado de pirarucu com repolho ao pão de polpa de açaí, o uso da macaxeira, ou da mandioca, ou aipim, com o jerimum, tornam a leitura dessa compilação agradável à curiosidade cultural e o seu uso como guia culinário, certamente, um meio de deleitar-se com a riqueza e variedade de sabores, alguns bem conhecidos, outros em menor grau para um leitor urbano que se aventure.

A publicação fornece um guia completo que permite seu uso como referencia didática, oferecendo dicas e fundamentos para o preparo de alimentos saudáveis e seguros.

O projeto dessa publicação é resultado de cooperação entre o governo da Alemanha e do Brasil, por meio da GIZ, projeto de mercados verdes e consumo sistentável, com apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.