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Mostra Amazônia

AMAZÔNIA

Sebastião Salgado dedicou seis anos de trabalho à Amazônia. Ele passou longas temporadas navegando no Rio Amazonas e seus afluentes e sobrevoou a floresta tropical com suas fronteiras montanhosas mais áridas. A mostra no SESC Pompeia oferece mais de 200 fotografias e conta com curadoria de Lélia Wanick Salgado.

“As imagens aéreas, com os impressionantes rios voadores e chuvas torrenciais, se encaminham para as fotografias das imensas copas de árvores, adentrando a selva amazônica. Chegamos, então, a uma construção indígena onde ganham rosto os povos que habitam a região, com retratos de 12 comunidades.”

Sebastião Salgado
Mais sobre a exposição

Amazônia: Sebastião Salgado vê estrago de Bolsonaro e espera reestruturação da Funai

Revista Cenarium

Amazônia: Sebastião Salgado vê estrago de Bolsonaro e espera reestruturação da Funai – Revista Cenarium(abrir em uma nova aba)

Entrevista
Entrevista concedida ao UOL
Livro

Um exemplar da obra Amazônia já se encontra para consulta na Sala dos Grandes Formatos da Biblioteca Guita e José Mindlin

TASCHEN – Pendant six ans, Sebastião Salgado a sillonné l’Amazonie brésilienne et photographié la beauté sans égal de cette région…
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Pirarucu

Povos do Amazonas garantem renda ao preservar o pirarucu

Leia a matéria completa no site da Folha de São Paulo

Fabiano Maisonnave e Eduardo Anizelli do MÉDIO JURUÁ (AM)  reportam os acampados à beira do rio Xeruã, afluente do Juruá. Os denis se dividem e se multiplicam em diversas atividades antes de partir em busca do mítico pirarucu. A pesca do maior peixe de escamas de água doce do mundo só é feita uma vez por ano; com manejo adequado, a população animal cresceu 425%.

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Pirarucu

A Teoria das Restrições aplicada a cadeia produtiva da piscicultura

A falta de uma cadeia produtiva estruturada na piscicultura resulta em baixos rendimentos e limitada retenção de valor na Amazônia brasileira. Este estudo oferece diretrizes para o elaboração de políticas de desenvolvimento, entre as quais, a promoção de novos produtos e a sua certificação.

O artigo “Understanding the Constraints on Success in Brazilian Amazon Production Chains” aplica a Teoria das Restrições (Theory of Constraints de E. Goldrat,1984 ).

O texto de Gleriani Ferreira, Jacques Marcovitch e Mauricio Queiroz oferece uma metodologia replicável em outras cadeias de valor da biodiversidade.

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Bioeconomia da sociobiodiversidade no estado do Pará

Realizado pela The Nature Conservancy (TNC), o estudo traz análises socioeconômicas sobre os impactos das cadeias produtivas da sociobiodiversidade no estado do Pará. Coordenada pelo professor Dr. Francisco de Assis Costa, do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (NAEA/UFPA), a pesquisa analisou 30 produtos da sociobiodiversidade paraense desde a produção até a comercialização. Em 2019, o PIB gerado por essas cadeias foi de R$ 5,4 bilhões com uma estimativa da geração de cerca de 224 mil empregos.

O estudo traz seis recomendações para o desenvolvimento da sociobioeconomia no Pará :  

  1. Políticas de C& T e Inovação, crédito e assistência técnica
  2. Criação de um sistema de base de dados das cadeias de valor
  3. Política fundiária e territorial das áreas de uso comum
  4. Desenvolvimento dos Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA)
  5. Sistema de rastreabilidade e certificação dos serviços ambientais
  6. Política fiscal de redistribuição de renda gerada pelos produtos

Sumário Executivo do estudo

https://www.tnc.org.br/content/dam/tnc/nature/en/documents/brasil/sumario_executivo_bioeconomia.pdf

Estudo Completo

https://www.tnc.org.br/content/dam/tnc/nature/en/documents/brasil/projeto_amazonia_bioeconomia.pdf

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Castanha do Brasil

Indicadores de sustentabilidade do manejo da castanha-da-amazônia

O manejo da castanheira-da-amazônia é uma atividade tradicional, chave para a economia de milhares de famílias extrativistas da Amazônia e para a conservação das florestas. Fernanda Lopes da Fonseca & Al empreendem neste artigo, um estudo de caso que integra as percepções de extrativistas, pesquisadores, gestores e técnicos. Para este estudo, foi adotada uma ferramenta de apoio à definição participativa de indicadores para a avaliação da sustentabilidade do  manejo  de  castanhais  nativos  e  da  viabilidade  do  extrativismo  da  castanha ao longo do tempo. 

Versão integral do artigo em PDF acessível no site da revista

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Tom Lovejoy (1941-2021)

Assista: Thomas Lovejoy. A Celebration of Life.

“Uma das coisas que aprofundo com meus alunos é entender as origens da ciência e da conservação, para que eles compreendem de onde vieram e evitem a armadilha de repetir um erro ou provar algo já comprovado.”

“Ao escrever um artigo acadêmico, lembre que um leitor externo a academia pode lê-lo e eventualmente chegar a uma conclusão equivocada. Certifique-se de declarar claramente quais são as implicações políticas que apoiem sempre uma conservação responsável.”

“Minha geração está deixando para vocês uma Amazônia muito diferente daquela que encontramos: muito disso é bom, mas obviamente houve uma destruição considerável e condenável. O trabalho de assegurar uma Amazônia sustentável, repleta de ecossistemas incríveis e a maior concentração de biodiversidade terrestre do mundo, mal está concluído e precisa de você”

Leia e entrevista completa de Tom Lovejoy, publicada no número especial Bioma Amazônia (2019) da Revista de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca

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BNDES fará leilão de créditos de carbono em 2022

Paulo Silva Pinto. 24.dez.2021
Reprodução do Poder360

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quer incentivar o mercado de carbono no Brasil, disse ao Poder360 o diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental, Bruno Aranha, 42 anos.

Ele participou da COP26, em Glasgow, na Escócia. Assista abaixo à íntegra da entrevista:

Aranha afirma que haverá uma compra piloto por meio de carta-convite no fim do 1º semestre de 2022, de cerca de R$ 20 milhões, e um leilão de R$ 50 milhões até o fim do ano

Leia mais no texto original

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Bioeconomia em destaque no Jornal da Ciência

Além de um editorial dedicado ao tema, a publicação trata, em oito artigos, dos aspectos econômicos, culturais e tecnológicos que se apresentam como desafios para a ciência na implantação de modelos de desenvolvimento baseados na biodiversidade.

O volume está disponível para download pelo link abaixo.

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II Fórum PPBio. Destaques

Organizado pelo Idesam, coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPbio) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese) o 2º Fórum Programa Prioritário de Bioeconomia, que integrou a programação da 3ª Feira do Polo Digital de Manaus 2021 trouxe como tema central desta edição: ‘Inovação e Investimentos para a Amazônia’.

Além dos painéis de debate com a participação do Ministério da Economia, Suframa, Ufam e Innovation Hub Israel Brazil, a programação abriu espaço para apresentação de cases de projetos de bioeconomia.

A integra das mesas está disponível em vídeo pelo canal dos organizadores do encontro

Em anexo o documento preparado por Elis Regina Monte Feitosa doutoranda da FEA/USP incorporando alguns destaques do 2′ Forum.

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Da terra para lousa

Reprodução. Publicado no jornal da USP em 15/12/2021

Livro oferece atividades didáticas a partir de pesquisas arqueológicas na Amazônia

Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá levam informações sobre patrimônio arqueológico a comunidades ribeirinhas; e-book é gratuito e está disponível para download

Arqueóloga observa fragmento de cerâmica coletado na comunidade Ponta da Castanha, Flona Tefé – Foto: Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá

No interior do Estado do Amazonas, noroeste do Brasil, profissionais que dedicam suas vidas e estudos à arqueologia amazônica realizam escavações científicas e encontram os “cacos de índios”, assim chamados pela comunidade local. Desde 2001, pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP trabalham em parceria para armazenar os vestígios arqueológicos encontrados na região e socializar esse patrimônio. As ações deram origem a Arqueologia e conhecimentos tradicionais nas comunidades ribeirinhas: da terra para a lousa, disponível para leitura e download no Portal de Livros Abertos da USP. 

Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã e na Floresta Nacional de Tefé, na região do Médio Solimões, comunidades escolares desejavam obter acesso aos dados produzidos “em  seus  quintais”, como forma de melhorar o ensino local e promover o desenvolvimento das novas gerações. “O livro foi gestado ao longo de quatro anos e  nasceu da vontade de professoras e professores que atuam no interior do Estado do Amazonas. O material tem foco na floresta amazônica, mas é uma ótima ferramenta para ser utilizada em qualquer parte do País”, afirma Maurício André da Silva, organizador e um dos autores. Ele descreve a publicação como uma maneira do grupo afirmar o compromisso da ciência com as pessoas e com a transformação social.

De acordo com os organizadores, a publicação é direcionada para trabalhadores da educação da rede básica de ensino (Ensino Infantil, Fundamental e Médio) em contextos comunitários no interior do Amazonas, especialmente nas comunidades ribeirinhas localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável. A arqueóloga Márjorie do Nascimento Lima, uma das organizadoras do livro e colaboradora do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos, do MAE, destaca a importância de um material como este em um espaço marginal de educação. “Nas comunidades ribeirinhas que margeiam o grande rio Solimões é ainda mais difícil a chegada de recursos didáticos para o circuito escolar. Então, a proposta do livro também veio na tentativa de colaborar com essa lacuna, trazendo dados das pesquisas arqueológicas realizadas por nós ao longo dos últimos 7 anos ao menos”, conta. Apesar disso, a abordagem também atrai a leitura e a utilização de qualquer pessoa interessada no tema.

Livro explica etapas da pesquisa arqueológica – Foto: Reprodução MAE/USP

Por se tratar de uma área interdisciplinar, o estudo da arqueologia conta com contribuições da antropologia, história, biologia, geografia, física, química e artes. Não foi diferente com o livro. Produzido a muitas mãos, o conteúdo foi criado por especialistas que atuam na região por meio da etnobotânica, estudos iconográficos, cerâmicos, trabalhos de mapeamento social, antropológicos, entre muitos outros. De acordo com Silva, todos aceitaram o desafio de diálogo e de comunicação de seus trabalhos para um público mais amplo, resultando em textos que tocam diferentes temas. Com isso, a proposta da publicação é inspirar o trabalho de professores de qualquer campo do conhecimento. 

Após introduzir a arqueologia amazônica a partir das descobertas e pesquisas, os autores dedicam uma parte da obra para registrar as memórias e interações com as comunidades dos lagos Amanã e Tefé. A lembrança da vida nos seringais e a relação com o território revelam múltiplas identidades, além de modos singulares de vida e de manejo da natureza. O sumário é interativo, permitindo ao leitor acessar diretamente o capítulo desejado. 

Os autores oferecem, ainda, algumas dicas para trabalhar a temática em sala de aula. Na terceira e última parte, o livro propõe sequências didáticas que podem ser utilizadas em sala de aula, de acordo com a disciplina. O material é um recurso para conversar com membros da comunidade sobre a história do lugar e as pesquisas arqueológicas desenvolvidas. 

Esse material apresenta dados atualizados das pesquisas arqueológicas, do patrimônio cultural na floresta amazônica e indica os principais debates que ainda não adentraram o mercado editorial de livros didáticos. A compreensão sobre a história milenar de ocupação da floresta amazônica ainda é muito desconhecida pelo País, especialmente para nós, ‘sudestinos’”, diz. E indica uma das propostas do movimento: “Desconstruir os equívocos sobre a região e seus povos, para se apresentar uma floresta que carrega muitos conhecimentos”.

Arqueologia e conhecimentos tradicionais nas comunidades ribeirinhas: da terra para a lousa (2021)
Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá da Amazônia
Organização: Maurício André da Silva, Eduardo Kazuo Tamanaha e Márjorie do Nascimento Lima
Autores: Maurício André da Silva, Eduardo Kazuo Tamanaha, Márjorie do Nascimento Lima, Maria Tereza Vieira Parente, Carlos Augusto da Silva, Bruno Pastre Máximo, Carla Gibertoni Carneiro, Márcio Amaral, Patrícia Carvalho Rosa, Caetano Franco, Lísley Pereira Lemos, Mariana Cassino, Rubana Palhares Alves, Jaqueline da Silva Belletti, Kelly Brandão, Jaqueline Gomes, Rafael Cardoso de Almeida Lopes, Anne Rapp Py-Daniel, Silvia Cunha Lima, Erêndira Oliveira, Karina Nymara Brito Ribeiro.
Páginas: 120

Download: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/699/622/2328