Reprodução da revista Educação e Território. Matéria de André Nicolau,
publicada em 8 de abril de 2022.
Apesar disso, estabelecer um diálogo sobre a temática ainda é um desafio a ser superado nas salas de aula de todo o Brasil. “A escola precisa rever seus posicionamentos em relação aos povos indígenas. A juventude precisa e tem o direito de saber quem são eles, suas culturas, línguas e costumes”, destaca o escritor e ativista Edson Kayapó.
Em meio à luta em defesa das florestas, ecossistemas e biomas, visando a sobrevivência e manutenção das tradições indígenas, os povos originários também ocupam novos espaços de debate.
Fazem-se presentes nos centros urbanos, universidades e redes sociais. E, assim, contam suas histórias por meio da literatura indígena, silenciada há décadas pela cartilha de ensino nas escolas.
Para celebrar o Abril Indígena, destacamos uma série de autores que, por meio de suas publicações, dialogam sobre memórias, cosmologias, saberes milenares e suas concepções de mundo. “Obras muito necessárias num mundo desencantado. É preciso reencantar as relações socioambientais e os povos indígenas podem ajudar muito nesse processo”, reforça Kayapó, que contribuiu para a seleção dos autores.
Visite a publicação no site da revista Educação e Território e confira alguns nomes da rica e diversa literatura indígena produzida atualmente