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Análise da produção científica sobre Pirarucu

O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe nativo da bacia amazônica. Ele desempenha um papel essencial na segurança alimentar e na manutenção da biodiversidade. Na década de 1970, pesquisadores classificaram a espécie como ameaçada de extinção devido aos efeitos deletérios da pesca excessiva. O avanço dos projetos de criação de peixes para produção e manejo em larga escala em áreas protegidas tem sido uma força motriz significativa por trás da pesquisa científica.

Este estudo pioneiro analisa a literatura global, artigos científicos por meio da plataforma Scopus, e o interesse nacional por meio de projetos de pesquisa registrados na plataforma Lattes. Os autores empregam técnicas de coleta e organização de dados, incluindo ciência de redes e análise de modelagem de tópicos. A pesquisa brasileira é proeminente,
com cientistas liderando projetos nacionais e se classificando entre os mais produtivos na Scopus. Além disso, as instituições brasileiras financiam a maioria das pesquisas na Scopus. As principais áreas de estudo se concentraram na compreensão dos aspectos biológicos e tecnológicos, especialmente aqueles relacionados à reprodução. Os circuitos de pesquisa nacionais referem-se principalmente à pesquisa aplicada. Os resultados apresentados aqui ilustram a importância da realização de pesquisas em países
periféricos para atender às preocupações nacionais. Apesar do conhecimento limitado dessas descobertas além do contexto local, elas oferecem percepções substanciais para o desenvolvimento de estratégias locais.

Saes, M. S. M., Souza, R. F., Feitosa, E. R. M., Val, A. L., & Marcovitch, J. (2025). When periphery matters: a
computational analysis through network science and topic modeling of the scientific production on Pirarucu. Revista de
Economia e Sociologia Rural, 63, e284419. https://doi.org/10.1590/1806-9479.2025.284419

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Perspectivas de mercado para o tambaqui

A aquicultura se consolidou como alternativa a redução dos estoques naturais de peixes e atualmente o total produzido supera a pesca extrativa. O trabalho analisou parâmetros
biométricos, rendimentos, fator de condição, estimativas do custo de produção e valor de mercado de tambaquis (Colossoma macropomum) com peso até 500 g produzidos em
unidade de cultivo com recirculação de água (Santarém) e unidade de cultivo em barragem (Mojuí dos Campos), objetivando oferecer indicadores para uma nova
oportunidade de mercado. Os tambaquis foram beneficiados em laboratórios da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA e os dados analisados com ferramentas da estatística descritiva e inferencial. O comprimento total de 149 exemplares variou de 15,30 a 30,00 cm e o peso total de 49,00 a 443,00 g. Equações peso-comprimento robustas indicaram crescimento diferenciado entre os locais de cultivo.

Os rendimentos no processamento foram superiores para os tambaquis cultivados em barragem por serem mais magros e o fator de condição da unidade com recirculação, ambos estatisticamente diferentes. O custo de produção estimado variou de R$ 4,50/kg a R$ 8,90/kg e o valor de mercado de R$ 5,50/kg a R$ 10,00/kg, com ciclo produtivo que pode viabilizar ganhos de R$ 1.890,00 a R$ 3.970,00/ton. com perspectiva de 2 ou mais ciclos/ano. Apesar do melhor rendimento para os tambaquis cultivados na barragem, os cultivados na unidade com recirculação obtiveram um ganho de 2,46 vezes superior, o que indica que o sistema de cultivo e o manejo do plantel afetam positivamente o desempenho zootécnico e econômico.

REVISTA CARIBEÑA DE CIÊNCIAS SOCIALES, Miami, v.13, n.12, p.01-23. 2024. ISSN 2254-7630

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Formação comunitária – RDS Mamirauá

Curso de Capacitação de Manejadores de Pirarucu, que está sendo realizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Mamirauá. Parceria do Grupo de Pesquisa em Bioeconomia da USP, a Fundação José Luiz Egydio Setúbal, a GIZ e professores da Universidade do Estado do Amazonas.

Depoimento de Edson Carlos Gonçalves de Souza, comunitário da RDS Mamirauá e coordenador da Fundação Amazônia Sustentável (FAS)

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Abelhas nativas amazônicas e polinização do cacau

O cacau (Theobroma cacao) é um negócio multibilionário. Essa cultura tropical depende muito da polinização animal para o desenvolvimento dos frutos e a produção de sementes. A falta ou a ineficiência dos polinizadores naturais nas plantações de cacau levou os agricultores a buscar alternativas, como a trabalhosa polinização manual.

Uma alternativa até agora não testada, que tem recebido cada vez mais atenção nos últimos anos, é a polinização direcionada de culturas por meio de abelhas nativas manejadas. No entanto, devido à pequena dimensão das flores do T. cacao, bem como às barreiras estruturais que impedem o acesso de insetos grandes ao estigma, apenas abelhas minúsculas podem ser uma opção viável para a polinização direcionada do cacau. No presente estudo, investigamos se as pequenas abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponini) poderiam ser consideradas como polinizadores gerenciados da cultura do cacau, especialmente em agroflorestas sombrias.

Entre as 188 espécies de meliponíneos nativas da região amazônica brasileira, que compreende uma parte importante do centro de origem de T. cacao, selecionamos 52 espécies com base em critérios morfológicos (distância intertegular ≤ 1,4 mm; comprimento do corpo: 2,2-6,0 mm). Importantes para a produção de cacau, alguns desses Meliponini têm ampla distribuição geográfica, ocorrendo tanto no centro de origem da T. cacao quanto fora dele (centros de produção de cacau no Brasil: Pará: 35 spp., Bahia: 10 spp.).

Presumivelmente, todas as espécies podem estar ativas em níveis de iluminação abaixo daqueles encontrados em plantações de cacau muito sombreadas, pelo menos nos momentos em que as anteras apresentam deiscência total e durante a receptividade máxima do estigma. O potencial das abelhas para forragear em regimes de luz reduzida é corroborado pela constatação de que entre 20 e 60% das fontes de alimento exploradas naturalmente são vegetação rasteira, incluindo ervas, subarbustos, arbustos e cipós.

Muitos dos Meliponini selecionados constroem seus ninhos, pelo menos facultativamente, em cavidades de árvores, o que facilita sua transferência para colmeias racionais e, portanto, o uso de colônias gerenciadas na polinização direcionada de culturas. As próximas etapas importantes para validar o potencial dessas pequenas abelhas sem ferrão na polinização direcionada do cacau devem incluir estudos detalhados sobre seu comportamento de forrageamento e capacidade de aprendizagem olfativa.

O artigo publicado na revista Frontier pode ser consultado em: https://www.frontiersin.org/journals/bee-science/articles/10.3389/frbee.2024.1357811/full

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Bioeconomia para quem?

Bioeconomia e sustentabilidade
USP Pensa Brasil 2024

Vídeoensaio, apresentação da obra

Esse video reúne clipes produzidos por organizações amazônicas, entrevistas com lideranças e imagens captadas pelas expedições de pesquisa realizadas pelos coautores do livro ‘Bioeconomia para quem? Bases para um Desenvolvimento Sustentável na Amazônia.’

Programa

16h30 – Recepção dos participantes na Sala Villa Lobos da BBM 

17h00 às 18h30 Seminário Bioeconomia na Amazônia 
Sala Villa Lobos do Espaço Brasiliana da Universidade de São Paulo. 

  • Desafios e Conceitos de Produtos Florestais Não Madeireiros 
  • Cadeias de valor do pirarucu, do cacau, da meliponicultura, do açaí
  • Meta-organizações e Inovações Sustentáveis
  • Biodiversidade nas práticas agrícolas dos povos indígenas
  • Bioeconomia e restauração florestal na Amazônia
  • Bioeconomia Amazônica e Cidadania

18h30 as 19h00 Lançamento da obra coletiva “Bioeconomia para quem? Bases para um Desenvolvimento Sustentável na Amazônia no Auditório do Espaço Brasiliana da Universidade de São Paulo

19h00 às 19h30 – Intervalo

19h30 às 21h30 “Bioeconomia e sustentabilidade”
no Auditório do Espaço Brasiliana da Universidade de São PauloPrograma completo no site do Pensa Brasil 2024

Sobre a obra

Nesta obra, configura-se o engajamento voluntário na formulação de prioridades ambientais monitoradas por métricas, e alarga-se um debate que, antes, era restrito ao âmbito do Estado provedor. É cada vez mais oportuna e forte a presença da sociedade brasileira organizada neste
campo de análise, que também mobiliza, em escala planetária, o interesse da comunidade científica internacional.

Lançado no ano do G20 Brasil e um ano antes da Cúpula Mundial do Clima, em Belém do Pará, este livro traz relevante contribuição de universidades e outras instituições públicas ao tema da bioeconomia, com ênfase na função inclusiva que deve exercer na Amazônia de hoje.

Nas democracias, a voz da sociedade exprime suas expectativas ao poder constituído, mas também propõe os meios que julga adequados para atendê-las.

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Cadeias setoriais Conteúdos relacionados Pirarucu Relatórios

Coleta de dados na cadeia de manejo do pirarucu no Médio Juruá

O objetivo geral da pesquisa em que essa missão está inserida é o de fortalecer o desenvolvimento de cadeias de valor no bioma Amazônico, com o intuito de aumentar a renda e o bem-estar das comunidades locais, ao mesmo tempo em que se conserva a biodiversidade, a floresta e os rios, e se aumenta a capacidade do sistema de estocar carbono.

No caso específico buscou-se avaliar a estratégia de manejo do pirarucu, as condições de vida das comunidades, e a estrutura das associações na RESEX Médio Juruá e RDS Uacari do estado do Amazonas.

Há duas unidades de conservação de uso sustentável localizadas na região do médio rio Juruá no município de Carauari. A Reserva Extrativista do Médio Juruá (RESEX Médio Juruá) foi criada em 1997, por lei Federal, com uma área de 286.933 hectares, com 19 comunidades. É administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (RDS Uacari) é uma unidade de conservação estadual criada em 2005, com área de 632.949 hectares, com 32 comunidades. É gerida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Amazonas. 

A atividade econômica das comunidades é baseada no extrativismo. Além do manejo do pirarucu, as comunidades também atuam na pesca de outras espécies como tambaqui, Matrinxã, entre outros, produzem farinha, óleos, principalmente de murumuru e andiroba, coletam e vendem açaí, banana dentre outros. 

A pesquisa de campo foi realizada com o objetivo realizar um diagnóstico nas comunidades visando analisar o bem-estar das populações, bem como obter dados para compor os indicadores e métricas que permitam acompanhar o desenvolvimento da cadeia do pirarucu nesta região, bem como comparar estratégias distintas de atuação das meso-instituições em relação ao que foi identificado na RDS Mamirauá. Tais indicadores e métricas, quando desenhados para o monitoramento de cadeias da sociobiodiversidade, precisam ser adequadas às distintas realidades em um processo social de construção de conhecimento coletivo baseado na ciência cidadã. Para tanto, compreender a percepção dos atores locais, comunidades e manejadores, é condição essencial. Além disso, o estudo da cadeia visa incentivar a formulação de políticas públicas para manutenção do bem-estar dessas populações.

A coleta de dados se deu por meio de entrevistas com organizações de apoio ao manejo e aplicação de questionários com manejadores e associações. A data escolhida se deve à oportunidade de entrevistar vários manejadores, uma vez que na comunidade Roque haveria uma Assembleia A ASPROC (Associação dos Produtores Rurais de Carauari) com cerca de 700 pessoas, a grande maioria manejadores.

Está missão foi composta pela Professora Maria Sylvia Macchione Saes, Elis Regina Feitosa (doutoranda), Daniel Soares da Rocha e Pedro Pompeo Nigro (bolsistas PUB). 

Desafios logísticos – Rota da viagem

  • Saímos de São Paulo no sábado, dia 30/03/24, às 11h30, pegamos um voo para Brasília, em seguida de Brasília para Manaus, chegamos às 17h. (duração 7h30)
  • No domingo, pegamos um voo para Tefé às 7h30, chegamos às 8h30. A princípio, iríamos pegar a lancha de Tefé para Carauari na segunda, dia 01/04/24, entretanto essa lancha foi cancelada e só conseguimos ir para Carauari na terça, dia 02/04/24. (duração 1h)
  • Saímos de Tefé às 23h30, do 02/04/24 e chegamos em Carauari às 00h30 do dia 04/04/24. (duração 25h)
  • Dormimos em Carauari e, logo pela manhã ainda no dia 04/04/24, às 9h30, pegamos um bote (voadeira, motor 60) para a Comunidade do Roque, local onde estava ocorrendo a Assembleia Geral dos Manejadores do Médio Juruá, realizada pela ASPROC. Chegamos à comunidade às 12h30. (duração 3h)
  • Ficamos na comunidade nos dias 04 e 05/04/24, e voltamos para Carauari no dia 06/04/24. Saímos da comunidade às 10h e chegamos em Carauari às 12h30. (duração 2h30)
  • Saímos de Carauari para Manaus no dia 09/04/24, às 11h e chegamos às 14h20. (duração 3h20)
  • Retornamos de Manaus para São Paulo no dia 11/04/24, saímos às 3h30 e chegamos às 11h em São Paulo. (duração 8h)

Sendo assim, somadas, foram:

  • 19h50min de voo
  • 30h30min de barco

Esse total (50h20min) representa 26% das horas úteis de viagem (considerando os 12 dias e 8h por dia), o que mostra o quanto é desafiadora a logística no Amazonas.

Atividades realizadas

31/03/24 – domingo

Pela manhã, visitamos o mercado municipal de Tefé, identificamos a venda de pirarucu em manta, seco e salgado em uma pequena feira ao lado do mercado municipal, onde o pirarucu estava sendo vendido a R$20,00/kg. Teoricamente, esse peixe não poderia estar sendo vendido, dado que esse é o período de defeso da espécie.

À tarde, realizamos o treinamento em equipe para aplicação dos questionários, discutimos a pertinência e dificuldades de cada questão, identificamos as alterações necessárias e preparamos o material para a realização do pré-teste que seria realizado na terça.

01/04/24 – segunda-feira

Pela manhã, fizemos uma visita ao IDSM, conversamos com o Pedro Nassar sobre o funcionamento do instituto e as principais atividades desenvolvidas, posteriormente realizamos uma visita ao acervo biológico da Amazônia no Centro de Coleções Biológicas e Pesquisas Terrestres.

Em seguida, conversamos com a Ana Claudia, gestora de recursos pesqueiros do IDSM, sobre a capacitação que será realizada para as associações da RDSM em parceria com a GIZ, e realizamos a gravação do relato realizado por ela sobre lições aprendidas de outras capacitações realizadas anteriormente por eles e outras instituições. Além disso, falamos sobre a possibilidade de um projeto de monitoramento dos lagos por drone, visando diminuir o ônus à comunidade na vigilância. Finalmente, conversamos sobre a possibilidade firmar um termo de cooperação para acesso e análise dos dados registrados referente aos mais de 20 anos de manejo realizado na região de Mamirauá, visto que, atualmente o IDSM não dispõe de profissional para realizar tais análises. Os dados englobam informações como quantidade de pirarucus nos lagos, cotas de pesca, quantidade pescada, tamanho, sexo, peso etc.

02/04/24 – terça-feira

Realizamos os testes dos questionários com 2 manejadoras de pirarucu e um presidente de uma associação local, a de Produtores Rurais do Setor São José (William Carlos dos Santos da Silva). Uma das entrevistadas foi a Lilian Gonçalves da Silva, ganhadora do prêmio mulheres das águas, gravamos um depoimento que ela nos concedeu sobre a importância do manejo para o empoderamento das mulheres. Esse pré-teste nos ajudou a identificar problemas com algumas questões, principalmente no que se refere a termos que não eram facilmente compreendidos, bem como repensar a forma como algumas perguntas seriam realizadas.

  • À noite pegamos a lancha para Carauari.

03/04/24 – quarta-feira

Durante a viagem na lancha, revisamos os questionários para deixar tudo pronto para impressão, visto que foram realizadas alterações significativas na ordem e escrita de algumas questões. Chegamos em Carauari meia noite.

04/04/24 e 05 – quinta-feira e sexta-feira

Na quinta-feira de manhã fizemos a impressão dos questionários atualizados e fomos para a comunidade do Roque, a qual possui atualmente cerca de 653 moradores e 160 famílias. 

Ao chegar, à assembleia comemorativa dos 30 anos da ASPROC e “15 anos do comércio ribeirinho” já estava em andamento, desde o dia anterior. Fomos muito bem recebidos e acolhidos pela comunidade. Ficamos alojados nas casas dos moradores da comunidade. A organização do evento nos forneceu um espaço para apresentar o nosso projeto. Havia representantes de várias organizações parceiras e de apoio, como ICMBio, BNDES, Fundo Vale,Natura, Banco do Brasil, IABS, MMA, MCM.

Programação da Assembleia: “15 Anos do Comércio Ribeirinho e 30 anos da ASPROC” 

Realizamos os questionários e entrevistas durante os dias do evento. Ao todo foram 50 questionários respondidos de manejadores e associações e duas entrevistas com o Manoel Cunha, gestor da reserva e Advaldo Dias, presidente do Instituto Chico Mendes. Abaixo fotos da comunidade Roque. 

Entrevista com Manoel Cunha, gestor da reserva

06/04/24 e 07/04/24 – Sábado e domingo. Retorno para Carauari. Início da tabulação dos questionários. 

08/04/24 – Segunda feira, visita à sede da ASPROC.  

09/04/24 – Viagem para Manaus

10/04/24 – Quarta-feira, visita ao INPA, entrevista com o Professor Adalberto Val, diretor do INPA, sobre os desafios da cadeia do pirarucu.

11/04/24 – Quinta-feira, volta para São Paulo

Conclusão

A viagem foi exitosa e bem proveitosa. Conseguimos alcançar a meta proposta: realização das entrevistas e dos questionários. Além disso, tivemos a experiência de conhecer in loco as ações coletivas do manejo do pirarucu em reservas extrativista e de desenvolvimento sustentável, que visam de elevar o bem estar das populações mantendo a floresta em pé.  

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Estudo sobre as cadeias produtivas do cacau e da castanha

IDESAM – O estudo examina as cadeias produtivas da castanha-do-brasil e do cacau na Amazônia – em suas diversidades de elos, atores, desafios e temas estruturantes.

A metodologia e análise abordam as oportunidades e os caminhos que estão florescendo de forma inovadora como soluções e melhores práticas nos elos produtivos.

Práticas e caminhos para a expansão e fortalecimento dessas cadeias na Amazônia.

Link para acesso: https://idesam.org/publicacoes/estudo-melhores-praticas-nos-elos-das-cadeias-produtivas-da-castanha-do-brasil-e-do-cacau/

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Conteúdos relacionados Pirarucu

Criadouros peruanos inspiram modelos de manejo do Pirarucu na Amazônia

O desempenho produtivo foi avaliado tendo por base fatores que incluem;  sobrevivência dos alevinos, taxa de conversão alimentar, peso médio final, comprimento médio final, taxa de crescimento específico, ganho em peso e produtividade. Foram também incluídos no modelo o investimento incremental, custos, indicadores e a viabilidade da produção.

Trata-se de um modelo produtivo que almeja aumentar a renda dos pequenos produtores por meio da diversificação de sua produção.

Uma análise realizada por pesquisadores brasileiros e peruanos que contribui para o estudo da cadeia de valor do pirarucu na Amazônia. 

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Conteúdos relacionados Notícias Pirarucu

Nova tecnologia para detecção da contaminação por mercúrio

A atividade minerária desregulada é uma fonte de contaminação por mercúrio, utilizado nas etapas finais de lavagem de sedimentos na lavra do ouro. Esse uso indiscriminado do metal impõe ao bioma amazônico, um desequilíbrio em cadeias inteiras de seres vivos e sua detecção é historicamente complicada e cara.

Novas tecnologias de detecção de mercúrio por meio de marcadores bioquímicos desenvolvidos na UNESP podem ampliar o entendimento sobre a disseminação do mercúrio ao longo de cadeias biológicas e contribuir para os debates sobre regulação do uso e disponibilidade do elemento.

Leia a matéria completa no Jornal da UNESP

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Conteúdos relacionados Meliponicultura

Meliponicultura, uma alternativa sustentável para comunidades da Amazônia

A biologia de abelhas sem ferrão, uso e conservação fizeram parte da formação acadêmica do autor deste livro sobre a criação de abelhas sem ferrão, também conhecida como meliponicultura, abordada como uma alternativa sustentável para comunidades da Amazônia. 

A meliponicultura pode ser uma atividade transformadora e multidisciplinar, e assim foi construído esse livro. O foco na meliponicultura como uma ferramenta que pode promover a conservação na Amazônia inclui a construção de projetos, a gestão, execução, melhoria do nível técnico, a captação de recursos entre outros aspectos. 

Sobre o Autor

Ayrton Vollet-Neto

Após o seu doutoramento na USP , com um sanduíche na Bélgica e na UK, Ayrton foi trabalhar com comunidades indígenas no Suriname, promovendo a meliponicultura como meio de vida para comunidades nativas, projeto já em andamento. Atuando na Amazon Conservation Team, conheceu as lideranças da meliponicultura local, coletou exemplares que posteriormente foram depositados no Museu Paraense Emílio Goeldi por ele e pela liderança do programa da ACT, e usou para implementar suas atividades as experiências anteriores com os programas de meliponicultura do Brasil, inclusive as visitas ao Peabiru e à Embrapa Amazônia Oriental.