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  • Tom Lovejoy (1941-2021)

    Tom Lovejoy (1941-2021)

    Assista: Thomas Lovejoy. A Celebration of Life.

    “Uma das coisas que aprofundo com meus alunos é entender as origens da ciência e da conservação, para que eles compreendem de onde vieram e evitem a armadilha de repetir um erro ou provar algo já comprovado.”

    “Ao escrever um artigo acadêmico, lembre que um leitor externo a academia pode lê-lo e eventualmente chegar a uma conclusão equivocada. Certifique-se de declarar claramente quais são as implicações políticas que apoiem sempre uma conservação responsável.”

    “Minha geração está deixando para vocês uma Amazônia muito diferente daquela que encontramos: muito disso é bom, mas obviamente houve uma destruição considerável e condenável. O trabalho de assegurar uma Amazônia sustentável, repleta de ecossistemas incríveis e a maior concentração de biodiversidade terrestre do mundo, mal está concluído e precisa de você”

    Leia e entrevista completa de Tom Lovejoy, publicada no número especial Bioma Amazônia (2019) da Revista de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca

  • BNDES fará leilão de créditos de carbono em 2022

    Paulo Silva Pinto. 24.dez.2021
    Reprodução do Poder360

    O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quer incentivar o mercado de carbono no Brasil, disse ao Poder360 o diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental, Bruno Aranha, 42 anos.

    Ele participou da COP26, em Glasgow, na Escócia. Assista abaixo à íntegra da entrevista:

    Aranha afirma que haverá uma compra piloto por meio de carta-convite no fim do 1º semestre de 2022, de cerca de R$ 20 milhões, e um leilão de R$ 50 milhões até o fim do ano

    Leia mais no texto original

  • Bioeconomia em destaque no Jornal da Ciência

    Bioeconomia em destaque no Jornal da Ciência

    Além de um editorial dedicado ao tema, a publicação trata, em oito artigos, dos aspectos econômicos, culturais e tecnológicos que se apresentam como desafios para a ciência na implantação de modelos de desenvolvimento baseados na biodiversidade.

    O volume está disponível para download pelo link abaixo.

  • II Fórum PPBio. Destaques

    Organizado pelo Idesam, coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPbio) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese) o 2º Fórum Programa Prioritário de Bioeconomia, que integrou a programação da 3ª Feira do Polo Digital de Manaus 2021 trouxe como tema central desta edição: ‘Inovação e Investimentos para a Amazônia’.

    Além dos painéis de debate com a participação do Ministério da Economia, Suframa, Ufam e Innovation Hub Israel Brazil, a programação abriu espaço para apresentação de cases de projetos de bioeconomia.

    A integra das mesas está disponível em vídeo pelo canal dos organizadores do encontro

    Em anexo o documento preparado por Elis Regina Monte Feitosa doutoranda da FEA/USP incorporando alguns destaques do 2′ Forum.

  • Da terra para lousa

    Reprodução. Publicado no jornal da USP em 15/12/2021

    Livro oferece atividades didáticas a partir de pesquisas arqueológicas na Amazônia

    Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá levam informações sobre patrimônio arqueológico a comunidades ribeirinhas; e-book é gratuito e está disponível para download

    Arqueóloga observa fragmento de cerâmica coletado na comunidade Ponta da Castanha, Flona Tefé – Foto: Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá

    No interior do Estado do Amazonas, noroeste do Brasil, profissionais que dedicam suas vidas e estudos à arqueologia amazônica realizam escavações científicas e encontram os “cacos de índios”, assim chamados pela comunidade local. Desde 2001, pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP trabalham em parceria para armazenar os vestígios arqueológicos encontrados na região e socializar esse patrimônio. As ações deram origem a Arqueologia e conhecimentos tradicionais nas comunidades ribeirinhas: da terra para a lousa, disponível para leitura e download no Portal de Livros Abertos da USP. 

    Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã e na Floresta Nacional de Tefé, na região do Médio Solimões, comunidades escolares desejavam obter acesso aos dados produzidos “em  seus  quintais”, como forma de melhorar o ensino local e promover o desenvolvimento das novas gerações. “O livro foi gestado ao longo de quatro anos e  nasceu da vontade de professoras e professores que atuam no interior do Estado do Amazonas. O material tem foco na floresta amazônica, mas é uma ótima ferramenta para ser utilizada em qualquer parte do País”, afirma Maurício André da Silva, organizador e um dos autores. Ele descreve a publicação como uma maneira do grupo afirmar o compromisso da ciência com as pessoas e com a transformação social.

    De acordo com os organizadores, a publicação é direcionada para trabalhadores da educação da rede básica de ensino (Ensino Infantil, Fundamental e Médio) em contextos comunitários no interior do Amazonas, especialmente nas comunidades ribeirinhas localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável. A arqueóloga Márjorie do Nascimento Lima, uma das organizadoras do livro e colaboradora do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos, do MAE, destaca a importância de um material como este em um espaço marginal de educação. “Nas comunidades ribeirinhas que margeiam o grande rio Solimões é ainda mais difícil a chegada de recursos didáticos para o circuito escolar. Então, a proposta do livro também veio na tentativa de colaborar com essa lacuna, trazendo dados das pesquisas arqueológicas realizadas por nós ao longo dos últimos 7 anos ao menos”, conta. Apesar disso, a abordagem também atrai a leitura e a utilização de qualquer pessoa interessada no tema.

    Livro explica etapas da pesquisa arqueológica – Foto: Reprodução MAE/USP

    Por se tratar de uma área interdisciplinar, o estudo da arqueologia conta com contribuições da antropologia, história, biologia, geografia, física, química e artes. Não foi diferente com o livro. Produzido a muitas mãos, o conteúdo foi criado por especialistas que atuam na região por meio da etnobotânica, estudos iconográficos, cerâmicos, trabalhos de mapeamento social, antropológicos, entre muitos outros. De acordo com Silva, todos aceitaram o desafio de diálogo e de comunicação de seus trabalhos para um público mais amplo, resultando em textos que tocam diferentes temas. Com isso, a proposta da publicação é inspirar o trabalho de professores de qualquer campo do conhecimento. 

    Após introduzir a arqueologia amazônica a partir das descobertas e pesquisas, os autores dedicam uma parte da obra para registrar as memórias e interações com as comunidades dos lagos Amanã e Tefé. A lembrança da vida nos seringais e a relação com o território revelam múltiplas identidades, além de modos singulares de vida e de manejo da natureza. O sumário é interativo, permitindo ao leitor acessar diretamente o capítulo desejado. 

    Os autores oferecem, ainda, algumas dicas para trabalhar a temática em sala de aula. Na terceira e última parte, o livro propõe sequências didáticas que podem ser utilizadas em sala de aula, de acordo com a disciplina. O material é um recurso para conversar com membros da comunidade sobre a história do lugar e as pesquisas arqueológicas desenvolvidas. 

    Esse material apresenta dados atualizados das pesquisas arqueológicas, do patrimônio cultural na floresta amazônica e indica os principais debates que ainda não adentraram o mercado editorial de livros didáticos. A compreensão sobre a história milenar de ocupação da floresta amazônica ainda é muito desconhecida pelo País, especialmente para nós, ‘sudestinos’”, diz. E indica uma das propostas do movimento: “Desconstruir os equívocos sobre a região e seus povos, para se apresentar uma floresta que carrega muitos conhecimentos”.

    Arqueologia e conhecimentos tradicionais nas comunidades ribeirinhas: da terra para a lousa (2021)
    Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá da Amazônia
    Organização: Maurício André da Silva, Eduardo Kazuo Tamanaha e Márjorie do Nascimento Lima
    Autores: Maurício André da Silva, Eduardo Kazuo Tamanaha, Márjorie do Nascimento Lima, Maria Tereza Vieira Parente, Carlos Augusto da Silva, Bruno Pastre Máximo, Carla Gibertoni Carneiro, Márcio Amaral, Patrícia Carvalho Rosa, Caetano Franco, Lísley Pereira Lemos, Mariana Cassino, Rubana Palhares Alves, Jaqueline da Silva Belletti, Kelly Brandão, Jaqueline Gomes, Rafael Cardoso de Almeida Lopes, Anne Rapp Py-Daniel, Silvia Cunha Lima, Erêndira Oliveira, Karina Nymara Brito Ribeiro.
    Páginas: 120

    Download: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/699/622/2328 

  • Conciliação Ambiental e Desmatamento na Amazônia

    Conciliação Ambiental e Desmatamento na Amazônia – Implicações e Desafios a partir de Evidências

    O CPI/PUC-Rio, em parceria com o WWF, realizou o webinar de lançamento do trabalho “Conciliação Ambiental e Desmatamento na Amazônia”.


    O webinar apresentou os principais resultados da pesquisa, as implicações e os desafios das mudanças legais no processo administrativo, assim como recomendações para o aprimoramento de políticas públicas de combate ao desmatamento na Amazônia.

  • I Encontro do Conselho de Orientação

    Registro do I  Encontro do Conselho de Orientação realizado na 2a feira 25 de outubro de  2021 contendo comentários e sugestões relevantes relativas ao Projeto Bioeconomia.

    Neste encontro foram recebidos (às): Carlos Roberto Bueno, FAS; Eduardo Coelho Cerqueira, UFPa; Elizabeth Farina, WRI; Joaquim Martins Guilhoto, OCDE; Paulo Moutinho, IPAM e Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, ESALQ/USP.

  • Agricultura regenerativa e suas perspectivas para a Amazonia

    Fernando Russo, é administrador formado pela FEA-USP com MBA no INSEAD na França, gestor da Progresso FO e fundador do Meraki Impact, uma gestora de investimentos de impacto  na Holanda investindo em agricultura regenerativa e o futuro sustentável da comida. 

  • Cacau da Amazônia, o  ouro negro da floresta

    Cacau da Amazônia, o ouro negro da floresta

    O cacau nativo da Amazônia, menos famoso que o cacau baiano, está cada vez mais se popularizando. Em 2020, o estado do Pará, agora o maior produtor do país, comercializou em torno de 140 mil toneladas do produto. Na floresta de várzea, os ribeirinhos aprendem a valorizar essa cultura para gerar renda e proteger a floresta ao mesmo tempo.

    Confira o texto completo em matéria de 24 de janeiro de 2021 no portal UOL, de sarah Cozzolino, correspondente da RFI no Brasil

  • Bioeconomia no estado do Amazonas

    Bioeconomia no estado do Amazonas

    Tatiana Schor é Secretária Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas. Graduada em Economia, mestrado em Geografia (Geografia Humana) e doutorado em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo. É professora no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

    Atuou como representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC no Amazonas.